Plantas

Açoita-cavalo: propriedades terapêuticas e medicinais

AÇOITA-CAVALO

Açoita-cavalo tem as folhas com forma rômbica ou elíptica, com margem serrilhada e três grandes nervuras na base do limbo. É uma árvore predominante na mata atlântica, nativa do sul, sudeste e norte brasileiro. As flores têm coloração amarela ou roxa. Atinge alturas consideráveis, sendo ornamental e também fornecendo madeira. Seus galhos se prestam a ser transformados em cabos de chicotes, de onde vem o seu nome.

Também é popularmente conhecida por: envireira-do-campo, mutamba-preta, ubatinga, uvatinga, ivatinga, cacauei, vacona-do-campo e papeá-guaçu.

Os princípios ativos da erva açoita-cavalo são os taninos e glicosídeos, seu óleo essencial, saponinas, ácido flavonólico, ácido oxálico, ácido málico e cutina. Os taninos presentes na erva são antioxidantes, inibidores de determinadas enzimas e influenciam negativamente a digestibilidade de proteínas. Possuem características de interação e precipitação de proteínas como a gelatina, e parecem ser responsáveis pela adstringência de muitas plantas.

Benefícios

A infusão da casca da árvore é utilizada na substituição de remédios industrializados, pois possui ação natural de antidiarreico, antiinflamatório, antimicrobial, antipirético e adstringente. Devido a quantidade de tanino presente na casca, assim como óleo, resina e mucilagem, o chá pode ser ministrado para o tratamento de doenças como:

  • Bronquites
  • Diarreias
  • Reumatismo
  • Hemorragias
  • Vermes
  • Leucorreia
  • Úlceras
  • Tumores
  • Má digestão
  • Dores de garganta e dentes
  • Afecções da bexiga
  • Insônia
  • Melena
  • Tosses
  • Laringites

Não existem registros de contra-indicações ou efeitos colaterais da planta, porém seu uso deve ser moderado e se possível orientado por um médico fitoterápico.